Onde há fogo, há Sobrelume
Num mundo que corre, ruge e se dispersa, um projeto nasce da calma e do fogo. Sobrelume não é apenas música, é presença, é rito, é calor que pulsa no peito de quem escuta. Surgido em 2025, o projeto musical e cênico une as trajetórias sensíveis de Gabriel Andrade e Andre Luiz, dois artistas que transformam suas vivências em arte viva, poética e profundamente humana.
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Por Raphaella Pessato | Revista Interagi – Acompanhando as Maiores Informações
Sobrelume é sobre luz. Mas também é sobre o que existe em volta dela: as sombras, o silêncio, a escuta. O nome, neologismo potente formado por "sobre" + "lume", evoca a imagem ancestral das pessoas ao redor do fogo, partilhando histórias e emoções. E é exatamente essa a experiência que o projeto entrega: um chamado à alma, um convite à introspecção, um mergulho sensorial que abraça o público como quem acende a chama da reconexão.
Um encontro de vozes, silêncios e sentidos
Cada melodia carrega histórias que tocam o íntimo: o amor romântico, o amor que se perde e permanece; o amor pelos pais, amigos, por si mesmo. Há também o tempo que escorre como areia entre os dedos, a busca por identidade entre tantas versões de si, e uma espiritualidade viva, livre, que pulsa fora das amarras dogmáticas, a brasa que arde dentro do peito, mesmo em silêncio.
Do barro ao brilho: quem são os artistas por trás da luz
Gabriel Andrade é ator, músico e criador cênico. Com passagens marcantes por espetáculos como Círculo de Giz, Irmãos Grimm e Felicidade Clandestina, também tem longa trajetória como cantor, tanto em dupla sertaneja quanto em corais e projetos vocais inspirados em Pentatonix. Sua entrega em cena é corpo que dança, voz que vibra e alma que revela.
Andre Luiz, por sua vez, é cantor, multi-instrumentista e artista visual. Formado na Cidade de Goiás entre corais, bandas e escultura,, Andre traz para Sobrelume uma paleta rítmica e imagética rara, combinando seu passado musical com um olhar artístico que vai da percussão ao desenho, da fotografia à emoção.
Ambos integram o Coro Sinfônico de Anápolis e trazem consigo uma bagagem intensa e plural,que agora se funde em Sobrelume como uma única centelha criativa.
Fulô Morena e Águila Andina: as primeiras faíscas no Spotify
Duas faíscas já acesas estão prestes a serem encontradas disponíveis nas plataformas digitais: Fulô Morena e Águila Andina. As faixas sintetizam bem a proposta do projeto, unindo raízes, poesia e um sopro místico que transcende o som e ressoa no íntimo de quem escuta. As músicas são um vislumbre do universo que o duo constrói ao vivo: um espetáculo que não apenas se assiste, mas se sente na pele.
Uma arte que toca o invisível
Sobrelume não quer apenas entreter. Quer transformar. O projeto é um ato de fé na potência da arte como linguagem da alma. É a chama que dança no escuro, o som que ilumina memórias, o gesto que
reconstrói sentidos.
Ao final de cada apresentação, não resta dúvida: Sobrelume é música, sim,mas é também cura, presença e amor em sua forma mais verdadeira.
Agenda em Chamas: Sobrelume na Expoana 2025
E para quem deseja viver essa experiência de perto, Sobrelume já tem acesa a tocha das próximas apresentações. Hoje, dia 2 de agosto, o Palco Nosso Som da Expoana 2025 recebe um espetáculo que promete arrepiar os sentidos e aquecer o coração.Entre chapéus de palha, acordes de viola e o clima tradicional da festa, o público será surpreendido pela chama poética e sensorial de Sobrelume. projeto que transforma palco em rito e música em brasa viva.
É presença garantida para quem busca mais do que entretenimento: uma vivência artística que toca o invisível e acende algo dentro da gente.
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Instagram: @sobrelume
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