O Brasil Está Melhor? Um Convite à Reflexão Sobre Nossa Economia

 

Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que "O Brasil hoje está infinitamente melhor do que nós pegamos". A declaração, como era de se esperar, gerou debates acalorados entre economistas, políticos e cidadãos comuns. Mas será que paramos para refletir, de fato, sobre essa afirmação? O país está realmente melhor? Para quem? E em quais aspectos?

Quando analisamos os indicadores econômicos, encontramos dados animadores: a inflação está sob controle, o desemprego caiu e milhões de brasileiros saíram da pobreza nos últimos anos. No entanto, a economia não se traduz apenas em números – ela precisa ser sentida no dia a dia da população.

Para aqueles que conseguiram um emprego recentemente, a melhora pode ser evidente. Para quem ainda enfrenta dificuldades para pagar as contas, talvez essa percepção não seja a mesma. Os preços dos alimentos continuam elevados, a carga tributária pesa no bolso e a desigualdade social ainda é um desafio a ser superado.

O crescimento econômico, por si só, não significa que todos os brasileiros sentirão os benefícios de forma igual. Uma economia "melhor" precisa garantir que os avanços cheguem a todas as camadas da sociedade. O que temos visto é que, enquanto algumas áreas prosperam, outras ainda sofrem com a falta de oportunidades e políticas públicas eficientes.

Diante disso, a reflexão que fica é: estamos acompanhando os avanços de forma crítica? Estamos cobrando que as melhorias econômicas cheguem a todos e não apenas a uma parcela da população?

Independentemente de ideologias políticas, um país melhor não depende apenas de seus governantes, mas da participação ativa de seus cidadãos. Isso significa fiscalizar, exigir políticas públicas eficazes e, acima de tudo, se engajar no debate sobre o futuro da economia do Brasil.

Se o Brasil está "infinitamente melhor" ou não, cabe a cada um de nós analisar, refletir e, acima de tudo, agir para garantir que essa melhora seja sentida por todos.